A sensação de incômodo que sofrem por depender de outras pessoas ou outros meios de transporte deve ser muito desconfortável. Algumas pessoas entram em conflito interno, sem conseguir se libertar deles.
Dependência Química – Um comportamento Aprendido
Pesquisas tem se utilizado da abordagem cognitivo-comportamental para a prevenção da recaída. Esta baseia-se num programa de atividades coordenadas que ajudam a pessoa que está em dependência química a ficar mais consciente de seus “pontos fracos” e desenvolver capacidades, ou seja, aprender COMO atingir suas metas e obter controle e eficácia sob diversas situações que poderiam fazê-lo voltar ao uso do álcool ou drogas. Como o uso de álcool e drogas é um comportamento aprendido, pela lógica, faz-se necessário desaprendê-lo.
A mudança no estilo de vida é fundamental para o bom resultado, que nada mais será do que um novo aprendizado.
Ajudar a pessoa em dependência química a escolher o caminho mais adequado para ela, formulando objetivos bem definidos, com objetivo de iniciar um caminho em direção à sua recuperação, isto tem uma conotação que vai além de uma prevenção da recaída, é um fator que a ajudará na conquista de autonomia, perante a própria vida.
Especialistas atualizados nesta área fazem uma distinção entre recaída e lapso. Recaída é a volta ao uso do álcool ou outras drogas da mesma forma, ou até aumentando seu uso. O Lapso é considerado quando a pessoa, assim que faz uso, se conscientiza do deslize e logo pára, retornando à abstinência ou procurando por ajuda.
Há uma grande importância e influência da lingüística na recuperação de uma pessoa que está em dependência química, portanto para compreender melhor o sentido das palavras as definiremos abaixo segundo o dicionário da língua portuguesa:
LAPSO:- 1) espaço ou decurso de tempo; 2) descuido; engano involuntário; deslize.